Os destaques do triunfo do Sporting frente ao Moreirense (0-2), em jogo da ronda 22 da Liga Betclic.
Nobre dinamarquês
Ao lado de Morita voltou a mostrar que não prima pela estética, mas pela eficácia das suas ações. Novamente com um raio de ação tremendo, secou por completo a saída de jogo de Rúben Ismael e Gonçalo Franco, estando assim na origem da estratégia bem-sucedida de Rúben Amorim. Implacável nas leituras, o internacional dinamarquês foi ainda um garante de segurança nas entregas de bola efetuadas.
Aproveitamento em pessoa
Elevou a contagem para 0-2 e elevou o nível para o restante tempo de jogo. Não entrou nas correrias de Trincão e Catamo, mas demonstrou o nível técnico do costume, estando perto de elevar o placard à conta da sua refinada técnica. É uma caixinha de surpresas prestes a brincar os adeptos leoninos com as melhores iguarias.
Novo jogo, nova trinca
Mais um jogo, mais uma performance de gabarito do extremo canhoto dos leões. Quebra-cabeças constante para Frimpong - beneficiou da superioridade na parceria feita com Geny -, Trincão demonstrou novamente que tem talento de sobra e capacidade para decidir bem, quando o seu estado anímico está em alta. Construiu o lance do golo de Pote e procurou aumentar para seis, o número de jogos consecutivos a marcar para a Liga. Só faltou mesmo isso à sua exibição...
Relógio nipónico
Omnipresente na forma como secou os espaços a Gonçalo Franco e a Dinis Pinto, o internacional nipónico começou por abrir caminho à vitória da sua equipa, embalando para uma exibição de classe, desarmes sem número e uma notável capacidade de acertar os passes que se pediam. Que dupla temível com Hjulmand!
Bala à direita
Com pilhas sem fim desde o apito inicial, Geny Catamo fez uma parceria de sucesso com Trincão, ajudando o internacional português a ultrapassar vezes sem conta a oposição de Frimpong e companhia. Irreverente no um para um e com a carreira de tiro sempre no horizonte, o extremo adaptado a ala voltou a demonstrar-se uma opção muito válida para a posição.
A fava amarga
É caso para dizer: a fava amarga calhou em sorte ao lateral neerlandês. Batido por Morita no lance do primeiro golo, Frimpong não viveu uma noite feliz com as movimentações de Trincão e Geny Catamo. É certo que não é apenas dele a culpa, mas, ainda que apanhado várias vezes em inferioridade numérica, o segundo e último tento leonino voltou a nascer com algumas culpas suas no cartório.
Na teia leonina
A par de Gonçalo Franco e Rúben Ismael, não conseguiu fazer funcionar o meio-campo do Moreirense, embora as tentativas. Muito sozinho face à incapacidade do duplo pivô do miolo cónego, não conseguiu, também ele, as melhoras condições para que os artistas da frente fizessem a diferença.