Mota-Engil e o BCP pressionam fortemente Bolsa de Lisboa

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Os títulos da construtora derrapam 9,05% para 3,720 euros. Segue-se o BCP, que cai 3,09% para 0,2665 euros.

A Mota-Engil e o BCP pressionam fortemente a Bolsa de Lisboa a meio da sessão, que cai 0,82% para 6.312,93 pontos, mantendo a tendência negativa do início do dia.

Os títulos da construtora derrapam 9,05% para 3,720 euros. Segue-se o BCP, que cai 3,09% para 0,2665 euros.

O sector energético também está em queda. A EDP Renováveis e a EDP caem, respetivamente, 1,01% para 17,62 euros e 0,88% para 4,507 euros; a Galp perde 0,41% (13,43 euros), 0,66% (7,470 euros).

Por outro lado, a REN valoriza 1,05% para 2,395 euros. Ainda em terreno positivo estão a NOS (1,28%; 3,18 euros), os CTT (0,57%; 3,52 euros), a Jerónimo Martins (0,52%; 23,10 euros), a Semapa (0,15%; 13,18 euros) e a Sonae (0,11%; 0,9000 euros).

“Os índices de ações europeus vão oscilando entre território de ganhos e perdas ligeiras ao longo da manhã. O PSI mostra-se um pouco mais castigado, justificado pelas correções mais expressivas da Mota Engil e do BCP “, refere a nota de mercados do Millennium Investment Banking, aludindo às perdas da Mota-Engil e do BCP, “os dois títulos que lideram muito destacados as valorizações este ano”. “A Mota- Engil ganha mais de 200% e o BCP mais de 80%”, sublinha o analista de mercados Ramiro Loureiro, afirmando que este cenário “pode significar que pelo menos parte desta correção pode ser devida a realização de mais-valias.

Nas restantes praças europeias, a tendência é mista. O francês CAC sobe 0,04% para 7.577,70 pontos, enquanto o espanhol IBEX recua 0,33% para 10.072,98 pontos e o alemão DAX perde 0,10% para 16.727,72 pontos.

Como Ramiro Loureiro destaca, “no exterior o sector tecnológico é o que mais corrige, curiosamente depois de ontem o Nasdaq 100 ter atingido novos máximos históricos em Wall Street. Já o das Telecoms anima com os disparos da Telecom Itália, perante rumores de que fundo italiano de infraestrutura está pronto para criar um veículo com a KKR para investir cerca de mil milhões de euros na sua rede fixa, e da Telefónica, com notícias de que o Governo espanhol pretende adquirir uma participação  na empresa, o que aumenta os rumores de disputa com um interesse árabe na empresa”.

“No plano macroeconómico, nota positiva para a indicação de que a inflação no Reino Unido recuou mais que o esperado em novembro, deixando mais espaço para uma redução da agressividade da política monetária do BoE. Na Alemanha os preços no produtor mostraram queda homóloga superior ao esperado, sinal de redução de pressões inflacionistas também a montante da cadeia”, analisa.

No mercado petrolífero, o barril de brent sobe 1,17% para 80,16 dólares e o de crude avança 1,43% para 75,00 dólares.

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