Mota-Engil penaliza Lisboa e novos sinais sobre os juros marcam sessão

1 mes atrás 43

A bolsa de Lisboa encerrou as negociações desta quarta-feira em terreno negativo, em contraciclo com os mercados europeus e com Wall Street.

A bolsa de Lisboa encerrou as negociações em terreno negativo na sessão desta quarta-feira, em contraciclo com os mercados europeus, que registaram subidas inferiores a 1%.

O índice PSI recuou 0,06%, para 6.674 pontos, penalizado pela queda de 2,72% nas ações da Mota-Engil, que se ficaram pelos 3,356 euros. Assim sendo, contrariou o sentimento positivo que se fez sentir nas principais congéneres do continente europeu.

Entre as cotadas do principal índice da bolsa portuguesa, sobressaiu ainda a queda da EDP Renováveis, na ordem de 0,79%, para 13,85 euros. Seguiram-se a Corticeira Amorim e a Ibersol, já que ambas caíram mais de 0,50%, tendo-se ficado pelos 8,86 e 7,22 euros.

Em simultâneo, os títulos dos CTT avançaram 0,82%, para 4,29 euros.

Os principais índices das praças europeias terminaram o dia no ‘verde’, com Itália na liderança, ao somar 0,70%. Seguiram-se Alemanha e França, que encaixaram 0,53% e 0,52%, respetivamente, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 ganhou 0,33% e Espanha subiu 0,29%. Por último, o Reino Unido subiu 0,10%.

Já após o fecho dos mercados europeus, a divulgação das atas da reunião da Reserva Federal dos EUA em julho impulsionou os mercados em Nova Iorque, ainda que de forma moderada, ajudando a contrariar novas preocupações com o mercado laboral. Uma “vasta maioria” dos responsáveis pela política monetária norte-americana acreditam que setembro marcará o arranque da descida de juros, isto caso os dados continuem a mostrar uma desinflação em linha para 2%.

As notícias de que o Departamento do Trabalho havia revisto em baixa a criação de emprego nos 12 meses até março deste ano por 818 mil postos voltou a lançar dúvidas sobre a real situação do mercado laboral nos EUA, embora a tendência positiva da semana não tenha saído abalada. Wall Street terminou o dia no ‘verde’.

Ler artigo completo