Um dia depois da Assembleia Geral Extraordinária na qual foi votado o orçamento do Benfica para 2024/25, o movimento 'Servir o Benfica' reclamou o chumbo do mesmo. No universo de 1.992 sócios votantes, houve 47,6 por cento de votos a favor, 43,2 por cento contra e 9,2 por cento de abstenções. Assim sendo, é possível constatar que não houve uma maioria absoluta. Ora, de acordo com os estatutos do clube (artigo 57º- nº1), «as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes», num cenário no qual se apoia o movimento encabeçado por Francisco Benítez. Perante esta situação, o 'Servir o Benfica' reclama o chumbo da matéria em discussão. Importa notar que, no seu site oficial, o Benfica apresentou os resultados da votação sem referir, no entanto, se o orçamento foi aprovado ou reprovado. Apesar disso, na BTV, canal do clube, foi feita referência ao facto de o orçamento ter sido viabilizado pelos sócios presentes no Estádio da Luz. Ainda que os estatutos não obriguem a que seja apresentada uma nova proposta de orçamento, o movimento do antigo candidato à presidência do Benfica deixou um desafio à atual direção. «Seria salutar (...) que a direção apresentasse uma nova proposta de orçamento em virtude da não aprovação do que foi sufragado no dia de ontem, incluindo as muita sugestões e reparos notados nas intervenções dos associados durante a reunião, contrariamente ao que aconteceu em 2020 com a direção liderada por Luís Filipe Vieira», podia ler-se. COMUNICADO pic.twitter.com/8t5THuAY1p