Eric Gaillard - Reuters (arquivo)
O relatório da Entidade Reguladora da Saúde, divulgado esta quarta-feira, revela que metade dos doentes referenciados para cuidados paliativos acabou por morrer à espera de uma vaga, devido à falta de disponibilidade na rede nacional. É no Algarve e no centro do país que faltam mais unidades. Ouvida esta manhã pela Antena 1, a presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, Catarina Pazes, sublinha que muitas famílias acabam por recusar vagas por não quererem ficar longe dos doentes.
O retrato feito pela Entidade Reguladora da Saúde, deixa evidente a falta de capacidade da actual rede de cuidados paliativos, para dar resposta às necessidades da população.