Museu de Telavive guarda obras em cofre

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Agora, na principal sala de exposições do museu, veem-se sobretudo paredes brancas.

Rembrandt, Klimt, Kandinsky, Picasso e Rothko são gigantes da história da arte, verdadeiros troféus que qualquer instituição gostaria de ter nas suas coleções.

Não são nomes para ficarem escondidos nas reservas. Mas, no Museu de Telavive, pinturas destes artistas foram retiradas uma a uma e guardadas num cofre-forte subterrâneo, para precaver um eventual ataque do Irão contra Israel.

As estrelas da companhia foram as primeiras a recolher logo no início da guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada a 7 de outubro do ano passado.

Agora, na principal sala de exposições do museu, veem-se sobretudo paredes brancas. Nos últimos dias, «quando a nova ameaça do Hezbollah e do Irão voltou a estar em cima da mesa, percebemos que tínhamos de tomar outras precauções», explicou à AFP a diretora do museu, Tania Coen-Uzziell.

«Retirámos várias outras obras das instalações situadas no coração de Telavive, que tem 10 galerias com uma superfície total de 18.000 m2. É importante preservar estes tesouros para a próxima geração», declarou.

De momento, o Museu de Telavive tem patente uma exposição que celebra os 150 anos do impressionismo – mas num «espaço protegido», não vá o diabo tecê-las.

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