A Montepio Geral - Associação Mutualista (MGAM) registou um lucro de 112 milhões de euros em 2023, informou a entidade em comunicado. O valor mais do que duplica o resultado de 50,2 milhões de euros obtido em 2022 ew já foi aprovado em assembleia de representantes.
O resultado obtido pela MGAM "traduziu o incremento da atividade associativa, alicerçada no aumento e maior diversificação dos meios de contacto e de acompanhamento dos Associados, e o desempenho favorável das empresas do Grupo Montepio, que, ao apresentarem resultados positivos significativos, incrementaram o seu valor de mercado, contribuindo, dessa forma, para o acréscimo dos resultados", afoirma o presidente Virgílio Lima no relatório e Contas.
A entidade enfatiza também "o crescimento do ativo, em 4,1%, atingindo os 3 912,1 milhões de euros no final de 2023", assim como a melhoria do rácio de liquidez.
Os gastos operacionais caíram 2%.
Em 2023 a mutualista sofreu uma redução líquida do número de associados, que passou de 606.483 para 604.79. Ainda assim, a organização regista uma queda a pique da margem associativa, que caiu de 85,8 milhões de euros para 12,5 milhões de euros.
Banco Montepio avaliado em mais de 1,5 mil milhões
No relatório e contas, a MGAM contabiliza 3,9 mil milhões de euros de ativos no final de 2023, sendo que o Banco Montepio, com um valor estimado de 1,56 mil milhões de euros, representa cerca de 40% do total.
O segundo ativo de maior volume é o da rubrica de ativos por impostos diferidos (DTA na sigla inglesa), que atinge mais de 900 milhões de euros e tem levado a polémica desde que em 2018 a associação, perdendo a seu pedido a isenção de IRC, passou a beneficiar do regime dos DTA.
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