“Na Guiné-Bissau, as lógicas de dominação e de exploração continuam, só que o colono tem outra cor”, diz ex-ministro Dautarin da Costa

7 meses atrás 64

A sociedade bissau-guineense está inquieta e insatisfeita, mas ainda fala em surdina. O país tem estado mergulhado numa profunda crise política e democrática desde que, no arranque de dezembro, o Presidente Umaro Sissoco Embaló dissolveu a Assembleia Nacional Popular com o Governo eleito há menos de dois meses – algo contrário ao que diz a Constituição. Desde então, manifestações e comícios foram proibidos. As visitas à sepultura do líder nacional, Amílcar Cabral, foram barradas. Os jornalistas foram acusados pelo Presidente de serem “da oposição”. Um relatório da Liga Guineense dos Direitos Humanos denuncia uma regressão nos direitos e liberdades das pessoas, com espancamentos e prisões arbitrárias. E os partidos políticos, incluindo o do Presidente (MADEM, Movimento para Alternância Democrática), denunciam falta de democracia no país.

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