O líder do Chega criticou o facto dos dois líderes não terem dito nada sobre corrupção e deixou o reparo a Luís Montenegro: “Nem uma palavra, no dia em que Miguel Albuquerque anunciou a recandidatura” ao PSD Madeira.
André Ventura criticou esta terça-feira o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro e em declarações aos jornalistas em Lisboa, criticou o facto de não se ter falado em corrupção.
“Ficámos a saber agora que o PS vai viabilizar um Governo que seja minoritário da Aliança Democrática (AD) e quem quer votar no Chega, pode fazê-lo perfeitamente”, destacou o presidente do Chega sobre a revelação do secretário-geral do PS, que iria viabilizar um executivo da AD.
Por outro lado, André Ventura considerou que o debate entre os líderes dos dois maiores partidos foi “frustrante” numa matéria específica. “No dia em que Miguel Albuquerque tinha anunciado que novamente seria candidato na Madeira e não ouvimos uma palavra sobre corrupção”, destacou o presidente do Chega.
Segundo André Ventura, “tivemos um governo nacional que cai por força da corrupção” e “temos um Governo regional que cai por força da corrupção e não temos de Luís Montenegro nem de Pedro Nuno Santos uma palavra sobre o combate à corrupção”.
“Isto leva-me à conclusão que o PS e o PSD são cumplices do ambiente de degradação que se criou à volta desta matéria “, sublinhou.
Em relação à manifestação das forças de segurança que decorreu junto ao Capitólio, André Ventura afirmou que esta “é a única forma que milhares de homens e mulheres das forças de segurança têm para se fazer ouvir”. No entender deste líder político, estas forças “quiseram mostrar a dois candidatos que é importante que as suas reinvindicações sejam ouvidas”.
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