Garantia foi deixada no debate na RTP em que o presidente do Chega participou depois do presidente do Sindicato Nacional da Polícia ter sugerido a possibilidade de um boicote das forças de segurança às próximas eleições legislativas. “Nem sequer está em causa”, afirmou André Ventura.
O presidente do Chega, André Ventura, garantiu esta segunda-feira, em debate com Inês Sousa Real, líder do PAN, que o eventual boicote da PSP às eleições legislativas de 10 de março não está em causa e garante mesmo que “não vai acontecer”.
Questionado no debate que teve lugar esta segunda-feira na RTP, o presidente da terceira força mais votada nas últimas eleições garante inclusivamente que as forças de segurança “são as primeiras interessadas” em que exista “uma mudança política a 10 de março”.
“Isso nem sequer está em causa porque os policias, os guardas prisionais, as forças de segurança, são os primeiros interessados numa mudança política a 10 de março. Não vai acontecer sequer”, garantiu André Ventura.
Para o líder do Chega, “foi feito um ato de terrorismo contra os polícias” já que “muitos destes homens e mulheres são miseravelmente pagos, têm que se deslocar das suas terras para Lisboa ou Porto, vivem em camaratas porque não conseguem pagar as casas, são os mais prejudicados, não recebem os subsídios de risco”. Para este líder partidário, “o último OE foi o que mais penalizou as forças de segurança, estes homens sentem-se indignados”.
No sábado, Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia, disse em entrevista à SIC Notícias que são as forças de segurança “quem transporta os boletins e as urnas de voto” e que temia que o primeiro-ministro pudesse “não ficar em funções só até ao dia 10 de março”. Mais tarde, rejeitou ter anunciado um boicote da PSP às legislativas.
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