Negociações com a Vinci para aeroporto Luís de Camões começam em breve, diz Pinto Luz

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“Não nos podemos atrasar, porque se nos atrasamos em todos estes ‘timings’, e eles estão absolutamente interligados”, muitas situações ficam em causa, disse citando a título de exemplo “a ligação ferroviária de alta velocidade até Madrid [a partir de Lisboa], a alta velocidade até Vigo e as estruturas aeroportuárias”.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Manuel Pinto Luz, anunciou hoje, na Maia, que as negociações com a Vinci para a construção do aeroporto Luís de Camões começarão nos próximos dias.

Em declarações à margem da assinatura do contrato de empreitada de reforço da pista principal do Aeroporto Sá Carneiro, o governante afirmou, sobre o projeto anunciado para Alcochete: “as negociações com a Vinci vão começar nos próximos dias. O termos vindo hoje aqui é para sinalizar também o início dessa caminhada e, também, dessa negociação para a definição clara de todas as condições para o novo aeroporto de Lisboa”.

Também questionado sobre a expansão do aeroporto de Lisboa, adiantou que a última informação de que dispõe o Governo “é que até ao final do ano iniciar-se-ão essas obras”.

Já sobre o ano de atraso para o arranque dessa ampliação no Aeroporto Humberto Delgado, Miguel Pinto Luz começou por responde que “esse é o drama nacional” que querem “combater”.

“Não nos podemos atrasar, porque se nos atrasamos em todos estes ‘timings’, e eles estão absolutamente interligados”, muitas situações ficam em causa, disse citando a título de exemplo “a ligação ferroviária de alta velocidade até Madrid [a partir de Lisboa], a alta velocidade até Vigo e as estruturas aeroportuárias”.

E insistiu: “Não estamos em condições de nos atrasarmos. Se nos atrasarmos colocamos em causa o crescimento económico do país e disso não podemos abdicar”.

Também questionado sobra a causa dos atrasos, remeteu a resposta para a Vinci.

“Não sabemos ainda, mas tem a ver com questões de projeto, com questões de logística, até de construção, a que somos alheios, mas estamos a questionar a Vinci no sentido de perceber aquilo que podemos fazer para acelerar esses prazos”, explicou.

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