Netanyahu e Biden discutiram "últimos desenvolvimentos" na Faixa de Gaza

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, teve uma chamada telefónica com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual foram discutidos os "últimos desenvolvimentos" da guerra entre Israel e o Hamas.

"Esta tarde, falei com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Discutimos os últimos desenvolvimentos na guerra, incluindo o compromisso de Israel em alcançar todos os objetivos", escreveu Netanyahu no X (antigo Twitter).

Na mesma nota informativa, o primeiro-ministro israelita listou esses mesmos objetivos: "Eliminar o Hamas, libertar todos os reféns e assegurar que a Faixa de Gaza nunca mais volta a ser uma ameaça para Israel - enquanto se fornece a ajuda humanitária necessária que ajudará a atingir estes objetivos".

Prime Minister Benjamin Netanyahu:

"This evening I spoke with US President Joe Biden.

We discussed the latest developments in the war, including Israel's commitment to achieving all of the war's goals:

— Prime Minister of Israel (@IsraeliPM) March 18, 2024

A conversa aconteceu depois de a oposição republicana terem expressado indignação por o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, ter criticado duramente a forma como Netanyahu lidou com a guerra, pedindo novas eleições em Israel.

Biden disse que o líder democrata tinha feito um "bom discurso" que refletia as preocupações de muitos norte-americanos, sem subscrever diretamente o apelo eleitoral de Schumer.

A Casa Branca tem sido cética em relação ao plano de Netanyahu de realizar uma operação militar na cidade de Rafah, no sul do enclave de Gaza, para onde fugiram mais de um milhão de palestinianos deslocados, quando Israel continua o esforço de guerra para eliminar o movimento islamita Hamas.

A conversa entre Biden e Netanyahu também ocorreu no dia em que a agência alimentar das Nações Unidas emitiu novos avisos sobre a catástrofe humanitária em Gaza.

No domingo, Netanyahu atacou as posições críticas norte-americanas, descrevendo os apelos para uma nova eleição como "totalmente inapropriados". "Não somos uma República das Bananas. (...) O povo de Israel escolherá quando deve haver eleições e quem elegerá", disse o chefe de governo israelita.

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