NOS e Vodafone anunciam acordo de desenvolvimento e partilha de fibra ótica que vai abranger 1,1 milhões de casas

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Em nota de imprensa, o grupo de comunicações revela que a parceria irá estender-se a cerca de 1,1 milhões de casas em território português, refletindo “a capacidade dos operadores de encontrarem modelos que continuem a permitir viabilizar projetos de expansão das suas redes, em larga escala em benefício dos clientes”. 

A NOS anunciou esta manhã que estabeleceu um novo acordo de desenvolvimento e partilha recíproca de fibra ótica com a Vodafone Portugal.

Em nota de imprensa, a operadora nacional revela que a parceria irá estender-se a cerca de 1,1 milhões de casas em território português, refletindo “a capacidade dos operadores de encontrarem modelos que continuem a permitir viabilizar projetos de expansão das suas redes, em larga escala em benefício dos clientes”.

“O acordo celebrado, na sequência de outros que temos vindo a implementar com sucesso ao longo dos últimos anos, materializa o compromisso e missão da NOS em levar as melhores e mais inovadoras soluções de comunicações, às famílias e empresas em todo o território nacional”, comenta Miguel Almeida, CEO da NOS, citado no mesmo comunicado, acrescentando que a “partilha de ativos, que permite à NOS chegar a mais de seis milhões de casas com redes de última geração, contribui largamente para esbater as assimetrias territoriais que ainda existem, levando mais competitividade e escolha aos consumidores”.

A parceria não anula, é sublinhado no comunicado, a total autonomia das duas empresas no desenho das ofertas comerciais nem na escolha das soluções tecnológicas que ambas venham a implementar. “Está igualmente assegurada a total independência na gestão da base de clientes de cada uma das empresas, bem como a confidencialidade no tratamento da informação dos consumidores”, pode ler-se na mesma nota.

“A partilha de investimento é um sinal muito positivo de procura de eficiência e geração de valor por parte dos operadores”, assinala a empresa, apontando para o “contexto desafiante no que respeita à sustentabilidade do sector das comunicações”.

“Esta parceria cria valor para o país, não só por aumentar o nível de cobertura de redes de fibra ótica de última geração, como por dinamizar a concorrência e a diversidade de oferta nas zonas cobertas”, refere o grupo nacional na mesma nota.

Em dezembro do ano passado, o Governo estimou, aquando do anúncio do concurso público internacional para a instalação de redes de banda larga nas zonas do país onde não existe cobertura de rede ou esta não revela a qualidade adequada, achas chamadas “zonas brancas”, que a fibra ótica irá chegar a todo o país até 2026/2027.

O relatório da Anacom relativo ao terceiro trimestre dá conta de que o número de habitações em Portugal cabladas com fibra ótica (FTTH – Fiber to the Home) era de cerca de seis milhões, o que corresponde a uma cobertura de 92,5%. Em causa está uma subida homóloga de 1,5%.

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