A operadora portuguesa entrou na Alaian para promover um concurso anual de inovação no sector da tecnologia e das telecomunicações. As startups podem candidatar-se à edição 2023 até sexta-feira, dia 22 de dezembro.
A NOS quer ter mais ferramentas para caçar as maiores inovações na rede móvel de quinta geração (5G) e anunciou esta segunda-feira que se uniu a algumas das maiores empresas de telecomunicações do mundo para encontrar startups disruptivas.
A operadora de telecomunicações portuguesa entrou na aliança internacional Alaian para encontrar empreendedores do 5G com potencial para reinventar o sector, transmitir-lhes conhecimento e dar-lhes acesso à tecnologia e aos meios de que precisam para desenvolverem as suas ideias e planos estratégicos. No final do dia, o objetivo é transformar a forma como as pessoas se ligam e vivem na era digital.
Há um senão: os empreendedores têm só até sexta-feira para se chegarem à frente e inscreverem no concurso para o programa de inovação aberta (open innovation). Quem tiver pequenos negócios relacionados com redes modernas, Inteligência Artificial, analítica, Realidade Virtual/Aumentada/Estendida, 5G ou soluções digitais para consumidores é convidado a apresentar candidatura.
“Qualquer startup poderá candidatar-se na plataforma f6s até dia 22 de dezembro, para ter acesso a um ecossistema global de tecnologia, infraestrutura, e investimento, bem como à rede da Alaian, com presença em 65 mercados e mais de mil milhões de clientes. Os escolhidos poderão ainda usufruir da tecnologia mais avançada para testarem as suas soluções, da experiência e know-how de uma rede global de peritos, mentores, coaches e investidores”, diz a NOS.
Na edição de 2022, o programa Open Innovation da Alaian deu apoio a cinco startups: Delivers.ai (Turquia), Transcelestial (Brasil), Jet Connectivity (Reino Unido), Deepomatic (França) e Dimetor (Áustria). Os membros da aliança esperam dar o ‘empurrão’ a mais três startups que sobressaírem no final deste ano.
Fundada em abril do ano passado, a Alaian contou com a Bouygues Telecom, a Cellnex, a KPN, a MTN, a Telefónica e a Windtre como membros fundadores, que em conjunto têm um total de 700 milhões de clientes na Europa, África, Médio Oriente e América Latina. Mais tarde, entraram a Omantel e a Orange, às quais agora a NOS se juntou.
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