Nos últimos 19 meses, houve sete naufrágios em Portugal

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O naufrágio – ainda sem explicação – da traineira Virgem Dolorosa, ao largo das praias de São Pedro de Moel e de Vieira de Leiria, captou, esta quarta-feira, a atenção de todos os portugueses (primeiro-ministro incluído). Três pescadores perderam a vida e três estão ainda desaparecidos.

Esta não é, contudo, uma tragédia inédita ou sem precedentes em Portugal. Desde o início de 2023, houve pelo menos mais seis naufrágios – alguns com vítimas mortais, outros sem –, que foram notícia.

2023

A 20 de fevereiro, um barco que transportava 36 pessoas (2 tripulantes, 34 turistas) naufragou perto da praia do Carvoeiro, no Algarve. Todos foram resgatadas ilesos pela Polícia Marítima.

A 18 de dezembro, o barco de pesca Mestre Zangão afundou-se a cerca de 12 milhas a sul da ilha do Faial, nos Açores. Os quatro pescadores que seguiam a bordo foram surpreendidos pela ondulação e ventos fortes. Todos foram resgatados com vida.

A 19 de dezembro, naufragou um barco de pesca à entrada da barra da Nazaré. Dois pescadores conseguiram chegar à praia de S. Gião, dois morreram.

2024

A 26 de janeiro, um barco naufragou a cerca de três milhas da costa em Vila Praia de Âncora. Os pescadores a bordo foram resgatados com vida.

A 7 de abril, naufragou a embarcação Lingrinhas. a cerca de milha e meia de Tróia. Levava a bordo cinco pessoas, apenas uma sobreviveu.

A 3 de maio, um barco de pesca naufragou ao largo da praia da Madalena, em Vila Nova de Gaia. A bordo seguiam três pessoas, que foram resgatadas por uma equipa da Estação Salva-vidas de Leixões.

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