Novas Leis da Imigração começam a afetar e Estrela vê negócio cair

2 meses atrás 57

As novas leis da Imigração impostas pelo Governo português continuam a afetar diversos setores económicos e o desporto, com destaque para o futebol, não é exceção. O tema tem sido abordado por diversas entidades e intervenientes da modalidade e, agora, o Estrela da Amadora viu-se mesmo «prejudicado» com estas, com um negócio a cair perante as barreiras impostas por estas leis.

Passamos a explicar. Há mais de um mês que surgiram relatos de que o emblema da Amadora teria tudo acordado para fechar a contratação, por empréstimo do Botafogo, do central canarinho, de 21 anos, Kawan, mas desde então não chegou a oficialização e tudo se deveu a atrasos na obtenção de visto de trabalho para o jogador.

É que as novas leis de Imigração impostas pelo Governo português obrigam a que qualquer imigrante que queira residência em Portugal precise, obrigatoriamente de um visto de trabalho, que se trata de um processo bastante demorado.

Isto leva a que os jogadores apenas possam vir, no imediato, para Portugal com visto de turista - que é temporário -, o que faz com que os clubes tenham problemas legais e obrigue os jogadores a regressar aos seus países de origem - o zerozero fez uma reportagem detalhada sobre o assunto e os seus problemas.

Isto levou, tal como avançou o jornal Record e confirmou o zerozero, a que negócio caísse. De resto, tal como Paulo Lopo, presidente da SAD tricolor, afirmou, há mais jogadores nesta situação. Por exemplo, o dirigente confirmou a contratação do argentino Alan Ruiz, das mais sonante do Estrela para este mercado, mas ainda não foi possível oficializá-la pelo mesmo motivo de Kawan. O guarda-redes sérvio Marko Gudzulic, apesar de já ter sido anunciado, tem pendentes as mesmas burocracias, uma vez que a Sérvia não integra o espaço Schengen, nem a União Europeia.

Recorde-se que o Governo implementou medidas para travar o número crescente de pedidos de visto em Portugal, alterando a lei da imigração, com o Decreto-Lei n.º 37-A/2024, que impõe  que a celebração de contratos de trabalho esteja dependente da obtenção de visto de trabalho, que tem que ser pedido no país de origem do imigrante em questão, levando a este tipo de atrasos.

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