Fabio Quartararo foi um dos destaques do dia no MotoGP ao conseguir a passagem direta à Q2 e para tal nem preciso de utilizar o novo e tão aguardado motor, já que este apesar durou… volta e meia.
O francês da fabricante japonesa explicou que houve um problema inesperado e algo aconteceu, sendo o #20 forçado a encostar a moto que o tinha: ‘Só consegui dar uma volta e meia com o motor. Tivemos um problema com o motor, por isso não o vamos utilizar mais’, começou por dizer citado pelo Crash, antes de explicar contudo que não sabe o que se passou, e mostrando-se convicto que não o irá utilizar mais em Sepang:
– Experimentámos o novo motor, como se viu com o escape longo, e tivemos um problema; partimos o motor. Não sei se está avariado ou não, mas pelo menos parou na reta e não conseguimos repará-lo para este fim de semana.
Quartararo teve ainda assim uma prestação muito boa com a sua moto, e muito se deve às alterações feitas pela equipa à moto, sobretudo em termos de eletrónica: ‘Por isso, para ser honesto, desde a Tailândia, mas na verdade estamos a mudar hoje a forma de gerir a eletrónica, que para mim continua a ser a base antiga, mas como de costume, como a Yamaha antigamente’.
Assim o piloto tem de se adaptar, como explicou, ao mesmo tempo que, e como está menos «no controlo» a possibilidade de haver quedas é maior: ‘Por isso, estamos a pilotar num estilo completamente diferente. Para mim, é difícil adaptar-me porque mudámos muito na eletrónica e ainda tenho de me lembrar de algumas coisas porque estamos a controlar muito menos a moto. Assim, se me esquecer, é muito mais fácil fazer um highside. Acho que hoje estava a andar bem’.
E acrescentou, lembrando que este ano tem sido rico em passar por toda a qualificação: ‘Já andamos a falar há muito tempo, mas nunca demos o passo porque é muito grande. Mas o que é que eu tenho a perder? Talvez começar na Q1? Já estou habituado a isto desde este ano’.
O foco esse está claro: ‘Mas o que eu quero é preparar-me para o próximo ano, quero sentir-me o melhor possível e tentar ver se conseguimos fazer o melhor possível’.