Nulo de critério, nulo de emoção

2 horas atrás 24

Moreirense e Famalicão empataram a zeros, num dos jogos mais sonolentos desta edição da Liga. Poucas balizas, muitas faltas e paragens. Uma grande oportunidade e três remates à baliza foi o que tiveram direito os 2022 adeptos em Moreira de Cónegos. 

O Famalicão deu assim seguimento à quebra de rendimento em relação ao início vitorioso, enquanto o Moreirense voltou a pontuar, duas jornadas depois.

Pouco critério, muito sono

A primeira parte em Moreira de Cónegos foi algo sonolenta. Sem critério - das três equipas -, sem fome de golo e com um ambiente bastante morno.

Desde cedo faltou algum fio de jogo. Mihaj, logo a abrir, entregou a bola a Asué e este não conseguiu finalizar na carda de Zlobin. Depois, Topic ameaçou de muito longe mas também não conseguiu almejar a baliza contrária. Entre organização defensiva e posse de bola passiva, apareceram estas duas oportunidades.

As faltas eram uma constante - António Nobre de apito leve - e começaram a aparecer os cartões: foram quatro em outros tantos minutos, condicionando os intervenientes. Os bancos, principalmente o de Armando Evangelista, entraram no trampolim e essa constante agravou-se aos 27´ minutos. Sorriso abanou as redes de Kewin, mas o golo foi anulado por ser precedido de falta. Lance discutível, que fez saltar novamente o banco famalicense. 

Até ao fim, Aranda tentou um golo olímpico - do centro - mas Kewin estava atento. Dos poucos lances que (quase) causaram um brilho nos olhos numa primeira parte quezilenta  com 20 faltas - e mal jogada.

Melhor, mas pouco

As expectativas para o segundo tempo eram baixas. As coisas melhoraram um pouco, mas esteve longe de ser um grande jogo

Depois de um primeiro tempo algo sofrível, as coisas foram animando em lances de pura qualidade individual. O Moreirense, no balcão da área, quis fazer mossa. Primeiro Alanzinho, depois Asué atiraram de longe, obrigando Zlobin a brilhar. Nos entretantos, Marcelo também ficou perto do golo com um cabeceamento por cima.

César Peixoto e Armando Evangelista foram promovendo alterações, mas nada que mudasse o ritmo baixo da partida, sem grandes oportunidades. Mário González, recém-entrado, cabeceou ao lado.

Quando já não havia tempo para muita coisa, o Famalicão voltou a inserir a bola na baliza do Moreirense mas... novamente anulado. Van de Looi assitiu Mário e o espanhol bateu Kewin, num lance em que não parece haver qualquer fora de jogo. Decisão estranha do VAR, que corroborou muito rápido com a decisão do fiscal de linha.

Com muita confusão, o nulo não se desatou.

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