As forças de segurança participam, esta segunda-feira à noite, numa vigília junto à Assembleia da República para exigir melhores condições de trabalho e salários.
Pelo menos 400 polícias manifestam-se contra o subsídio de risco atribuído apenas à Polícia Judiciária e que excluiu elementos da PSP e da GNR.
"Não podemos apontar esta responsabilidade aos profissionais da polícia de segurança pública", explica Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia.
O sindicato diz ainda que há viaturas que estão paradas por falta de segurança e acusa o Governo de falta de investimento no setor.
"Temos que apontar esta responsabilidade ao Governo português, porque foi o Governo português que não investiu na frota da polícia de segurança pública. (...) Negligenciou a manutenção destas viaturas, assim como é o Governo que se esqueceu dos polícias", vinca Armando Ferreira.
PSP param carros de patrulha em Lisboa como forma de protesto
Vários carros de patrulha da PSP do Comando Metropolitano de Lisboa estiveram ao fim da tarde desta segunda-feira parados como forma de protesto por melhores condições de trabalho e salários.
A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado a 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
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