O papel “essencial” da cibersegurança num mundo cada vez mais digitalizado

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Num contexto de desafios, a inteligência artificial assume preponderância. Arlindo Oliveira lembra que é uma tecnologia de “duplo uso”. Paulo Lacão diz que “há muito trabalho a fazer” na cibersegurança.

A importância da cibersegurança é atualmente inquestionável. Vivemos num mundo no qual o peso do digital é cada vez maior e esse peso só vai aumentar. Os desafios que a tecnologia, que segue num caminho de constante e rápida evolução, vai impor serão vários, motivo pelo qual a cibersegurança terá de acompanhar essa evolução e responder às necessidades de pessoas e organizações.

Em declarações ao Jornal Económico, Arlindo Oliveira defende que a cibersegurança “é absolutamente essencial em todas as áreas da sociedade”, seja nas infraestruturas informáticas, no sistema financeiro, no sistema de distribuição, no sistema energético, ou no sistema de justiça. O professor do Instituto Superior Técnico e presidente do INESC frisa que neste mundo digital a “ameaça grave a uma rede de computadores pode paralisar uma economia”. “Provavelmente é uma das questões mais importantes do mundo tecnológico atual, garantir a segurança a contra-ataques informáticos de hackers e de agentes hostis”, diz.

Tal como Arlindo Oliveira, também Paulo Lacão considera que a importância da cibersegurança é “enorme”. “Numa sociedade e numa economia crescentemente digitalizada e dependente de sistemas de informação, a resiliência, a segurança e a integridade desses sistemas torna-se fundamental para o funcionamento da sociedade. O que antes não estava dependente desses sistemas, hoje, e cada vez mais, tende a ficar dependente desses sistemas”, afirma o advogado e consultor sénior na Melo Alves, especialista nos temas da cibersegurança e da privacidade e proteção de dados. Paulo Lacão constata que atualmente assistimos a um movimento de digitalização em todos os sectores da atividade económica, o que torna imperativo ter uma boa capacidade de proteção. “Todos os valores, quer a nível pessoal, de defesa da esfera pessoal, da intimidade, quer a nível das empresas e da salvaguarda dos seus bens económicos, estão e ficarão crescentemente dependentes da capacidade de se assegurar a segurança dos sistemas de informação”.

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