O que é que os utilizadores da Apple fazem com os seus iPads antigos?

3 semanas atrás 67

Hoje, dado o nível de informação e forma de a trabalhar, há relatórios sobre tudo. Inclusive sobre o que os utilizadores da Apple fazem com os seus iPads antigos. E, na verdade, há muitas pessoas que trocam de tablet, dando ao antigo um uso nem sempre adequado às suas (ainda existentes) capacidades tecnológicas. Os dados são disso mesmo uma revelação.

Imagem de iPads antigos

Que vida "depois da morte" terá um iPad?

Depois da Apple lançar os novos iPads, o mercado reage sempre com alguma expectativa. Contudo, e perante os novos preços que a Apple aplicou ao seu mais recente produto, a questão é se, no contexto atual, os utilizadores estariam ainda recetivos a investir numa ferramenta que, aparentemente, poderia não acrescentar muito ao utilizador comum.

Para responder, em certa maneira, a esta dúvida, algumas empresas de análise de mercado emitiram alguns relatórios que dão conta do comportamento do comprador Apple. Segundo informação partilhada pelo CIRP, uma percentagem crescente de proprietários de iPads está a esperar 3 anos ou mais para atualizar os seus tablets. Num estudo de acompanhamento, o CIRP deixou também a indicação do que acontece aos iPads antigos.

O recente relatório do CIRP sobre os hábitos de atualização do iPad dos utilizadores da Apple revelou que 40% dos inquiridos afirmaram esperar 3 anos ou mais antes de comprar um novo tablet da Apple. Esse número aumentou 4% em relação a 2023 e 12% em relação a 2022.

Agora, no relatório de hoje, o CIRP partilha o que os utilizadores do iPad fazem com os seus tablets antigos depois de atualizar para um novo iPad - e é notavelmente diferente do que as pessoas fazem com os seus iPhones antigos.

Tablet velho, vida nova!

A maior parte dos utilizadores, cerca de 36%, disse que se limita a guardar o iPad antigo e o segundo maior grupo, 31%, disse que o dá a um amigo ou familiar. Já 23% disseram que o iPad antigo se perdeu, foi roubado ou partiu, com uma pequena fração de 6% a dizer que venderam o tablet antigo e apenas 3% a dizer que fizeram uma troca.

Para efeitos de contextualização, no gráfico abaixo vemos o CIRP apresenta as conclusões sobre o iPad na acima linha de cima, e na linha em baixo os dados são referentes ao iPhone:

Os resultados fazem sentido, uma vez que o valor de troca/revenda do iPad é inferior ao do iPhone, pelo que a maioria dos utilizadores decide manter ou entregar os tablets.

Também é curioso que uma percentagem consideravelmente maior de utilizadores de iPad tenha um dispositivo partido, perdido ou roubado em comparação com o iPhone. No entanto, o facto do iPad ser maior, não estar "no bolso", torna-se um dispositivo mais apetecível do "amigo do alheio".

Apesar deste relatório ter a incidência no mercado americano, os resultados não serão muito diferentes do que acontece noutros mercados, inclusive no de Portugal.

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