OE2025: Se PS rejeitar IRC e IRS Jovem então o melhor era o Governo não ter começado

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Na parte final do debate quinzenal, na Assembleia da República, Luís Montenegro argumentou que, se Pedro Nuno Santos é irredutível nestas matérias, deveria ter dito, de início, que iria inviabilizar “um programa onde conste a descida do IRC como o Governo a defende e do IRS como o Governo a defende”.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, acompanhado pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, à chegada para um briefing após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSA

3 Outubro 2024, 18h22

O primeiro-ministro declarou hoje que, se o PS rejeitar um entendimento quanto à redução do IRC e ao IRS Jovem, então o melhor era o Governo não ter começado, porque essa é “a âncora” do seu projeto político.

Na parte final do debate quinzenal, na Assembleia da República, Luís Montenegro argumentou que, se Pedro Nuno Santos é irredutível nestas matérias, deveria ter dito, de início, que iria inviabilizar “um programa onde conste a descida do IRC como o Governo a defende e do IRS como o Governo a defende”.

“Se essa posição é inultrapassável, então, como ela é âncora daquilo que é o projeto político do Governo, o melhor era o Governo não ter começado”, acrescentou Luís Montenegro.

Após fazer esta declaração, o primeiro-ministro referiu ter ouvido Pedro Nuno Santos, que tinha o microfone desligado, comentar que “foi um erro” não ter aprovado uma moção de rejeição do Programa do Governo, e desafiou-o a assumir essa posição “em voz alta”.

“Ao contrário de nós, que não queremos objetivamente eleições, mesmo que daí tirássemos proveito, o PS, sabe-se lá porquê, ou saber-se-á porquê, eventualmente, no futuro, parece que quer mesmo eleições”, sustentou, acrescentando: “Eu não quero acreditar nisso”.

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