Oito palestinianos morreram em bombardeamento na Faixa de Gaza

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No comunicado, o Ministério da Saúde anunciou mais 97 mortos nas últimas 24 horas e um total de 72.043 feridos, no território palestiniano desde o início da guerra, a 7 de outubro.

O ataque na cidade de Khan Younis teve como alvo uma residência familiar perto do Hospital Europeu de Gaza, revelaram fontes médicas à agência de notícias palestiniana Wafa.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), afirmou que o exército israelita já matou 364 profissionais de saúde e prendeu 269 no local de trabalho.Os ataques contra as infraestruturas sanitárias provocaram a destruição de 155 edifícios de saúde e colocaram fora de serviço 32 hospitais e 53 centros médicos. O Ministério palestiniano registou ainda 126 ataques a ambulâncias.

"A situação sanitária é absolutamente catastrófica e indescritível, e está a piorar cada vez mais devido à falta de assistência médica necessária. A ocupação israelita provocou deliberadamente uma catástrofe humanitária e sanitária incalculável e contribuiu para a propagação de epidemias e doenças infeciosas", de acordo com um comunicado.

O Governo israelita também registou quase um milhão de casos de doenças infeciosas para as quais não tem capacidade de prestar cuidados. O comunicado referiu ainda que estão a ser registadas mortes por desidratação e subnutrição no norte da Faixa de Gaza.

Menino de dez anos abatido na Cisjordânia ocupada

Segundo a Wafa, um menino de dez anos e um adolescente palestiniano foram mortos por militares israelitas, na segunda-feira, durante operações na aldeia de Burin, no sul da região de Nablus, na Cisjordânia ocupada.


O exército israelita confirmou à agência EFE uma operação “antiterrorista” em Burin, depois de vários suspeitos “atiraram pedras aos soldados, que responderam com tiros”.

“A operação militar durou seis horas e foram detidos dois palestinianos que eram procurados por e foi confiscado matéria de iniciação difundido pelo Hamas”, acrescentou o exército israelita.

A Cisjordânia ocupada está a vier a sua maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005). Desde o início de 2024, pelo menos 90 palestinianos foram mortos pelos israelitas, entre os quais pelo menos 22 menores, segundo um levantamento feito pela Efe, depois de fechar 2023 como o ano mais letal em duas décadas, com mais de 520 mortos.

c/ agências internacionais

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