O ‘statement’ no site do Omakase Ri não diz tudo, mas diz muito sobre o ‘mood’ da equipa, o ambiente que aí vai encontrar e, claro, sobre o conceito que leva no nome.
Aqui vai. “Um grupo de jovens com almas antigas. Apaixonados por servir sushi edomae tradicional da forma como deve ser servido, com tradição, mas também com vibes. Gostamos de servir sake, exibir nossas tatuagens, ouvir hip hop alto e bom som, ser espíritos livres e contar piadas maliciosas, mas, acima de tudo, divertir-nos num mundo, por vezes, demasiado sério”.
É, pois, com boa disposição que se entra no Omakase Ri, para um ritual intimista num dos dez lugares ao balcão. Se ainda não conhece, deixamos algumas pistas. Começamos pelo nome. Omakase, em japonês, é o equivalente a “deixar-se ficar nas mãos do chef”. Por isso, relaxe e prepare-se para uma viagem sensorial, na qual o palato é rei e senhor, até porque quem idealizou o restaurante quer que o foco seja o produto.
E quem idealizou? Rishav Verma, filho de pais indianos, nascido e ‘crescido’ no Canadá. Passou pela Suíça, onde trabalhou numa área completamente diferente e vestiu a pele de agente de futebol. A vida dá as suas voltas e Verma veio para Portugal em 2017, altura em que decidiu apostar todas as fichas na restauração. Aura Dim Sum Lab e Mamasan, em Lisboa, têm o seu dedo. Mas faltava qualquer coisa. Um espaço que cultivasse a proximidade e desse a conhecer uma oferta diferenciada, ainda que ligada à gastronomia asiática.
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