ONU tem "sérias preocupações" com respeito de Israel pelas leis da guerra

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"A obrigação de escolher meios e métodos de guerra que evitem ou, pelo menos, minimizem ao máximo os danos possíveis aos civis parece ter sido sistematicamente violada durante a campanha de bombardeamentos de Israel", disse o Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk.

O Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos divulgou hoje uma avaliação a seis ataques realizados no ano passado pelas Forças de Defesa Israelitas em Gaza, "que resultaram num elevado número de mortes entre civis e a generalização de destruição de propriedade civil, levantando sérias preocupações no que diz respeito às leis da guerra".

No relatório é referido que nos seis ataques (entre 09 de outubro e 02 de dezembro de 2023) terão sido usadas bombas GBU-31 em edifícios residenciais, uma escola, campos de refugiados e um mercado.

Segundo o documento, 218 pessoas morreram nestes ataques, mas o número de mortos poderá ser maior.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e deixou mais de duas centenas de reféns na posse do grupo palestiniano, segundo Telavive.

A ofensiva israelita que se seguiu na Faixa de Gaza provocou mais de 37 mil mortos e uma grave crise humanitária no enclave palestiniano, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas.

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