Operação Babel: PS vai exigir auditoria à gestão de diretora do urbanismo de Lisboa

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Antes da chegada à Câmara Municipal de Lisboa, Luísa Aparício foi diretora no município de Vila Nova de Gaia entre 2015 e 2022, tendo sido acusada esta semana pelo Ministério Público na ‘Operação Babel’.

O Partido Socialista (PS) vai pedir uma auditoria a todos os atos de gestão levados a cabo por Luísa Aparício, atual diretora do urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML), cargo que desempenha há oito meses, revela o jornal “Expresso” esta terça-feira. A responsável é uma das visadas na Operação Babel.

Antes da chegada à Câmara Municipal de Lisboa, Luísa Aparício foi diretora no município de Vila Nova de Gaia entre 2015 e 2022, tendo sido acusada esta semana pelo Ministério Público na ‘Operação Babel’.

“Esta responsável é acusada, em conluio com Patrocínio de Azevedo, o então vice-presidente daquela autarquia e o principal acusado no caso, de “sacrificar a legalidade, a imparcialidade e os interesses económicos e patrimoniais do Município de Vila Nova de Gaia, em prol e benefício dos interesses económicos do grupo Mercan e Fortera”, indica o despacho do Ministério Público, citado pelo “Expresso”.

O Ministério Público acusou 16 arguidos (seis pessoas singulares e 10 sociedades) de dezenas de crimes económicos, nomeadamente corrupção ativa e passiva, prevaricação, participação económica em negócio, tráfico de influência, abuso de poderes, branqueamento e recebimento ou oferta indevidos de vantagem.

Neste processo estão também acusados, além de Luísa Aparício, o promotor imobiliário Paulo Malafaia, Elad Dror, fundador do grupo Fortera, o advogado João Lopes, Jordi Busquets, economista, promotor e investidor no ramo imobiliário, e dez sociedades pertencentes aos arguidos e quase todas ligadas ao sector imobiliário.

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