OPINIÃO | 12 minutos do Multiverso na bola

5 meses atrás 83

«O Futebol sob uma perspetiva de cultura pop»

A inspiração para os 90 minutos virtuais, mais os 12 minutos de compensação (para desenvolver ao longo desta crónica) surgiu de uma matéria intitulada And it’s a goal ! Again, de Oliver Roeder, publicada no Financial Times.

Referência just a James Curley, proprietário de uma base de dados com 200 mil jogos e que se inicia a 8 de Setembro de 1888 com a vitória por 6-3 do Derby County no campo do Bolton Wanderers.

Roeder apresenta em resumo a evolução das regras do jogo e como algumas contribuíram para a diminuição da média de golos, afinal o bife do lombo vegan do nosso amado desporto.

Estamos agora no presente e, de novo, o número de golos subiu a níveis que em Inglaterra não se obtinham desde os anos 60. Roeder apresenta algumas teorias para isso, das quais escolhi duas: a crescente desigualdade na Premier League e os 12 minutos que referi com algum mistério - e que se explicam através da média do tempo de compensação, onde foram marcados somente esta época 125 golos (13 por cento)

A tendência será para subir mais o número de golos, que estavam «congelados» entre os 90 (retirando o tempo não útil) e os tais 1O2, se seguirmos apenas a média.

Vem aí o Mundial de Clubes e o certamente disruptivo Mundial 026!

Citando Oliver Roader, o Multiverso chegou ao Futebol. A Oitava tem muitas mais ideias para que os 3 a 6 de 1888, venham a ser mais do que comuns?

Muitas, mas o meu tempo de compensação por hoje terminou. 

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