«O Futebol sob uma perspetiva de cultura pop»
Li algures a expressão Asset Management aplicada à Indústria do Futebol, isto é, gestão de ativos. Ou seja, e finalmente, aplicar métodos da Indústria Financeira ao “produto“ (as aspas são leves) futebolista. O modelo está a criar a primeira grande fissura na Premier League, com a possibilidade de intervenção de um novo Poder Regulador Independente da Liga, o que coloca o City na pole position de uma lista que inclui o Everton, o Nottingham Forest e aínda o Leicester. Como nas séries, to be continued. O Financial Times classifica esta temporada como “pivotal “, ou seja, fundamental para o futuro da maior e melhor competição de Clubes do Mundo. Vivia em Londres Z, quando, das cinzas do decadente e perigoso campeonato inglês, tal e qual uma fénix renascida, surgiu algo brilhante e luminoso. Aplicando uma expressão de um Presidente norte-americano, fez -se “Manhã no Futebol Inglês “! A Oitava irá regressar a esta matéria mas antes, e em Portugal, se o efeito Investimento Internacional ainda não chegou aos Grandes (SC Braga e Vitória SC já estão mais perto), são clubes de média dimensão que abrem apetites. Casa Pia, Estrela da Amadora, Famalicão e, mais recentemente, o Rio Ave, demonstram que o caminho, com os riscos inerentes, vai ser este. Os resultados já são visíveis. No Famalicão, muito bem gerido, e nos clubes/Sad que citei o mesmo irá acontecer. O Rio Ave, parte do Evangelios Marinakis Capital Group, já poder beneficiar de opções para rodar jovens jogadores que terão a sua oportunidade de aparecer num campeonato com as características ideais para o fazerem. A segunda área desta Visão Global terá de ser o investimento em novos e confortáveis estádios, que permitam que a receita extra quatro linhas aumente exponencialmente. Se em Inglaterra a gloriosa manhã vai estar enevoada, em Portugal ainda estamos em plena madrugada. To be continued.