OPINIÃO |Os novos donos da I Liga

4 semanas atrás 31

«O Futebol sob uma perspetiva de cultura pop»

Li algures a expressão Asset Management aplicada à Indústria do Futebol, isto é, gestão de ativos. Ou seja, e finalmente, aplicar métodos da Indústria Financeira ao “produto“ (as aspas são leves) futebolista.

O modelo está a criar a primeira grande fissura na Premier League, com a possibilidade de intervenção de um novo Poder Regulador Independente da Liga, o que coloca o City na pole position de uma lista que inclui o Everton, o Nottingham Forest e aínda o Leicester. Como nas séries, to be continued.

O Financial Times classifica esta temporada como “pivotal “, ou seja, fundamental para o futuro da maior e melhor competição de Clubes do Mundo. Vivia em Londres Z, quando, das cinzas do decadente e perigoso campeonato inglês, tal e qual uma fénix renascida, surgiu algo brilhante e luminoso.

Aplicando uma expressão de um Presidente norte-americano, fez -se “Manhã no Futebol Inglês “! 

A Oitava irá regressar a esta matéria mas antes, e em Portugal, se o efeito Investimento Internacional ainda não chegou aos Grandes (SC Braga e Vitória SC já estão mais perto), são clubes de média dimensão que abrem apetites. 

Casa Pia, Estrela da Amadora, Famalicão e, mais recentemente, o Rio Ave, demonstram que o caminho, com os riscos inerentes, vai ser este.

Os resultados já são visíveis. No Famalicão, muito bem gerido, e nos clubes/Sad que citei o mesmo irá acontecer.

O Rio Ave, parte do Evangelios Marinakis Capital Group, já poder beneficiar de opções para rodar jovens jogadores que terão a sua oportunidade de aparecer num campeonato com as características ideais para o fazerem. 

A segunda área desta Visão Global terá de ser o investimento em novos e confortáveis estádios, que permitam que a receita extra quatro linhas aumente exponencialmente.

Se em Inglaterra a gloriosa manhã vai estar enevoada, em Portugal ainda estamos em plena madrugada.

To be continued.

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