Ordens de bolsa sobem 28% para 95,6 mil milhões no primeiro trimestre

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CMVM apresentou os destaques do primeiro trimestre de 2024 da atividade de intermediação financeira, nomeadamente dados sobre a receção e execução de ordens por conta de outrem, negociação por conta própria, bem como o registo e depósito de valores mobiliários por conta de outrem e por conta própria.

A CMVM apresentou os destaques do primeiro trimestre de 2024 da atividade de intermediação financeira, nomeadamente dados sobre a receção e execução de ordens por conta de outrem, negociação por conta própria, bem como o registo e depósito de valores mobiliários por conta de outrem e por conta própria.

Assim no mercado a contado, verifica-se o crescimento nas ordens recepcionadas de 28,2% no trimestre, para cerca de 95.576 milhões de euros. Isto no que se refere à recepção de ordens por  conta de outrem.

Em detalhe, e face ao trimestre homólogo do ano anterior, as ordens recebidas em dívida pública e privada aumentaram, contrastando com as diminuições nas ordens recebidas em ações, papel comercial, unidades de participação em Organismos de Investimento Colectivo (fundos de investimento) e unidades de participação em OICs admitidas (à negociação).

O crescimento, no trimestre, das ordens recepcionadas sobre ativos transacionados na Holanda contribuíram para cimentar este mercado como o preferido pelos investidores, revela a CMVM.

Ainda no mercado a contado (à vista) deu-se um aumento nas ordens executadas de 63,8% no trimestre, para cerca de 88.739 milhões de euros. Aqui destaca-se o crescimento de 172% nas ordens executadas sobre dívida privada face ao 4º trimestre de 2023.

As ordens executadas em mercados nacionais foram as únicas que diminuíram no trimestre, tendo as ordens executadas via “internalização” apresentado o maior crescimento no trimestre.

Olhando agora para o Mercado a Prazo, verifica-se uma diminuição nas ordens rececionadas de 3,0% no trimestre, para cerca de 780.272 milhões de euros.

Tal como no trimestre anterior, a maioria das ordens ocorreu sobre forwards (88,9%) e transmitidas por investidores profissionais não residentes.

A CMVM revela que a internalização continuou a ser o tipo de mercado de execução que mais diminuiu face ao 4º trimestre de 2023, passando a representar 13,9% do total (comparativamente a 15,2% no ano anterior). Os mercados internacionais continuaram a ser o principal mercado de execução ao representarem 81,4% do total.

Ainda no mercado a contado em termos de receção de ordens por conta de outrem, verifica-se uma diminuição nas ordens executadas de 3,1% no trimestre, para cerca de 765,17 mil milhões de euros.

As transações executadas em futuros, opções e forwards registaram quedas (respetivamente 20%, 13,8% e 5,8%), em contraste com os aumentos nas ordens em CFDs, swaps e outros derivados.

As ordens relativas a derivados sobre taxas de câmbio continuaram (tal como no 4ºtrimestre de 2023) a ser as preferidas pelos investidores.

A CMVM constata que as ordens continuaram, apesar da diminuição de 3,9%, a ser essencialmente executadas em mercados internacionais (82,4% do total).

Os dados relativos à execução de ordens por conta de outrem revelam que no mercado a contado houve um aumento nas ordens executadas de 63,8% no trimestre, para cerca de 88.739 milhões de euros. O destaque vai para o crescimento de 172% nas ordens executadas sobre dívida privada face ao 4ºTrimestre de 2023.

As ordens executadas em mercados nacionais foram as únicas que diminuíram no trimestre, tendo as ordens executadas via “internalização” apresentado o maior crescimento no trimestre.

No mercado a prazo deu-se uma diminuição nas ordens executadas de 3,1% no trimestre, para cerca de 765,17 mil milhões de euros.

As transações executadas em futuros, opções e forwards registaram quedas (respetivamente 20%, 13,8% e 5,8%), em contraste com os aumentos nas ordens em CFDs, swaps e outros derivados.

A CMVM diz que as ordens relativas a derivados sobre taxas de câmbio continuaram a ser as preferidas no 1ºTrimestre 2024 pelos investidores.

As ordens continuaram, apesar da diminuição de 3,9%, a ser essencialmente executadas em mercados internacionais (82,4% do total).

Nas negociações por conta própria, e face ao trimestre homólogo, o papel comercial, as unidades de participação em OICs e outros valores mobiliários foram os únicos instrumentos financeiros a diminuir na negociação por conta própria, contrastando com os aumentos em dívida pública, dívida privada e unidades de participação em OICs admitidas.

O crescimento nas ordens executadas foi de 62,9% no trimestre, para cerca 70.132 milhões de euros.

Nas negociações por conta própria no mercado a prazo, houve uma diminuição no valor das transações de 17,2% no trimestre, para cerca de 65.795 milhões de euros.

A negociação em swaps continuou a apresentar o peso trimestral mais significativo (75,3%) apesar da queda de 54,8% no trimestre. Os subjacentes com maior peso continuaram a ser, tal como no 4º trimestre de 2023, as taxas de câmbio (62,9%) e as taxas de juro (32%).

No que toca ao registo e depósito de valores mobiliários por conta de outrem houve uma diminuição no montante de 1,1% no trimestre, para cerca de 260,7 mil milhões de euros.

A quota de mercado dos quatro maiores custodiantes diminuiu ligeiramente, de 74,7% para 73,6% no trimestre.

Já no registo e depósito de valores mobiliários por conta própria verificou-se um aumento no montante de 9,9% no trimestre, para cerca de 220,15 mil milhões de euros. Aqui a quota de mercado dos quatro maiores custodiantes aumentou de 74,7% para 76,9%

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