Organização denuncia morte de mais um palestiniano detido em Israel

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A última morte é a de Mohamed Abu Sneina, um palestiniano de Jerusalém que morreu no Hospital Hadassah, em Israel.

No sábado, um prisioneiro beduíno israelita, identificado como Juma Abu Ghanima, de 26 anos, morreu no hospital.

As autoridades prisionais israelitas não forneceram pormenores sobre a morte de Abu Ghanima que, segundo o Ministério israelita da Justiça, atravessou a Faixa de Gaza em 2016 para se juntar às milícias do movimento islamita Hamas.

Abu Ghanima permaneceu no enclave palestiniano durante sete anos até ser finalmente detido em dezembro do ano passado pelas forças militares israelitas, quando tentava regressar a Israel.

Tanto as organizações palestinianas como os serviços prisionais israelitas concordam que Abu Ghanima foi transferido há cinco dias para o hospital da prisão de Eshel - onde estava detido desde janeiro - depois de as autoridades israelitas o terem encontrado inconsciente na sua cela, na segunda-feira.

A morte de Abu Ghanima foi também confirmada pelos serviços prisionais israelitas num relatório publicado pelo Jerusalem Post. As autoridades recusaram-se a dar mais pormenores por razões de "privacidade sanitária".

A Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos confirmou 250 casos de prisioneiros palestinianos que morreram nas prisões israelitas desde 1967.

Atualmente, há cerca de 9.100 prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas, dos quais 3.558 se encontram em detenção administrativa, um estatuto jurídico que permite às autoridades israelitas manter indefinidamente sem acusação os suspeitos de crimes terroristas.

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