O apelo público, divulgado pela representação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza, uma das organizações subscritoras, refere que, nas próximas eleições, será preciso assegurar que "os compromissos anteriormente assumidos nas metas a atingir até 2030 em matéria de redução da pobreza infantil sejam cumpridos, independentemente da conjuntura política e económica e dos seus efeitos a médio prazo".
"As crianças não votam, mas assumem um papel fundamental no presente e no futuro do nosso país e por isso devem ser adequadamente consideradas nos programas eleitorais", sustentam os subscritores, que pedem "um compromisso político de todos os partidos" para que a pobreza infantil continue na agenda e haja uma "sociedade mais equitativa".
"É um problema que nos convoca a todos e em que a família deve ser também um elemento central no plano da intervenção", advogam.
Assinam também o apelo o Instituto de Apoio à Criança, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, a Confederação Nacional de Ação sobre Trabalho Infantil, o Comité Português para a Unicef, o sociólogo Fernando Diogo e a economista Amélia Bastos, entre outros.
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