No papel, os motores elétricos têm tudo para ser mais vantajosos que os motores de combustão. Mas depois há uma realidade que complica tudo.
Gostem ou não de carros elétricos — não é isso que está em causa —, há coisas que são inquestionáveis. Os motores elétricos são mais compactos, mais simples e arrumam-se com maior facilidade do que os motores de combustão.
Se este texto terminasse aqui, então, face aos motores de combustão, os motores elétricos só apresentariam vantagens. No entanto, há um pequeno pormenor.
Apesar de toda esta eficiência, o motor elétrico continua a enfrentar um enorme desafio, pelo menos nos nossos automóveis: o armazenamento de energia.
Neste reel que publicámos no nosso Instagram mostramos precisamente isso, colocando frente a frente o enorme, belo e complexo motor W16 do Bugatti Chiron e uma pequena e simples unidade elétrica da Rimac.
Como se pode ver, o motor elétrico leva vantagem até começarmos a olhar para a questão do armazenamento de energia. Ou seja, para o tamanho (e peso) das baterias necessárias para alimentar os motores elétricos.
Na «equipa» do motor de combustão, apenas é necessário um depósito de combustível. Mas no caso do Bugatti Chiron também não convém que seja assim tão pequeno…
De que lado é que estão: da simplicidade e eficiência elétrica, ou do lado da complexidade e beleza mecânica?
Sobre o “Arranque a Frio”. De segunda a sexta-feira na Razão Automóvel, há um “Arranque a Frio” às 7h00 da manhã. Enquanto bebe o seu café ou ganha coragem para começar o dia, fique a par de curiosidades, factos históricos e vídeos relevantes do mundo automóvel. Tudo em menos de 200 palavras.
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