“Os Robôs”

2 horas atrás 17

Temos que perceber que a pressão social a que o Ser Humano está sujeito afecta, fundamentalmente, o sistema nervoso.

A Sociedade actual mal sabe o que significa “robô”, já que provem de robit, em dialecto Silésio, ou “robot”, tarefa, em Checo. Mas foi o Checo Karel Čapek, o autor da ficção A Guerra das Salamandras (em que elas tomam conta do mundo), que inventou a palavra “robô”, entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundiais, já que morreu em 1938 (1890-1938), e escreveu uma “utopia” passada em 1980, cujo tema era exactamente a invenção do “robot”. Foi, pois, uma pessoa que conseguiu antecipar, ou prever, o futuro, um homem que se preocupou com a “visão prospectiva”.

E, de facto, o futuro é que está em jogo, neste momento, e é preciso perceber o que é que faz um “robot”, e do que trata a “velha” cibernética: o estudo comparativo entre o sistema nervoso humano e o computador, é esse o objectivo da cibernética. Só que a maior parte das pessoas que “sabem” de computadores, não fazem a menor ideia de como funciona o sistema nervoso do Ser Humano e era importante que soubessem um pouco, para perceberam como podem ajudar a preservar esta máquina complexa que é o Ser Humano.

É que há 3 sistemas responsáveis pela “integração” humana, que são o “sistema nervoso”, o “sistema humoral” e o “sistema hormonal”, que têm que estar em integração e em harmonia. Quer isto dizer que a parte humoral e hormonal são fundamentais para o bom funcionamento do organismo, tendo em conta o papel primordial do sistema nervoso que tudo comanda.

Só que o “robot”, até agora, só faz aquilo para que está programado, ao invés do Ser Humano que é criativo, tem vontade própria, tem determinação e, até, pode ter comportamentos imprevisíveis para o bem e para o mal, dependendo da educação-formação, dos arquétipos (valores) transmitidos na infância e do meio ambiente social, no seu dia-a-dia.

Então temos que perceber que a pressão social a que o Ser Humano está sujeito afecta, fundamentalmente, o sistema nervoso que, por sua vez, arrasta os outros sistemas para parâmetros que são incompatíveis com a homeostasia, que é um estado de equilíbrio funcional-orgânico, que também exige equilíbrio entre as 3 estruturas receptivo-cinética, orgânica e morfológica.

Ora, o empresário tem que ter uma grande sensibilidade e uma grande percepção do estado da sua saúde mental e física para saber interpretar os sinais e sintomas do seu organismo para parar a sua actividade de modo a permitir a regeneração de todo o seu organismo. É que não somos computadores e precisamos, de facto, de “tempo livre”, de lazer, como condição essencial para poder retomar a actividade laboral, com o maior rendimento possível e, ainda, sem prejudicar a nossa saúde mental.

Claro que é preciso chegar à mente, através do exercício físico com o desgaste da matéria viva a fim de que esta se renove a uma velocidade superior ao estádio anterior. Isto é essencial para um líder no século XXI, num planeta em mudança para o desconhecido.

Sociólogo

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