Otamendi 'dispara' contra franceses: «Se lhes apetece festejar, que venham até onde estamos»

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Central do Benfica condenou atitude de Loïc Badé, defesa gaulês que terá fetejado virado para as famílias dos jogadores argentinos

Nicolás Otamendi foi um dos jogadores que estiveram envolvidos em cenas lamentáveis no final do França-Argentina, duelo dos quartos de final do torneio olímpico de futebol que terminou com um triunfo dos franceses por 1-0.

Em declarações no final da partida, o experiente defesa-central do Benfica, que abdicou de arrancar os trabalhos de pré-temporada com o clube para ir atrás do sonho olímpico, lamentou a atitude de alguns dos jogadores franceses que terão festejado na direção da bancada onde as famílias dos internacionais argentinos estavam a assistir ao jogo desta sexta-feira.

"Está lá para todos verem. Chateia-me o facto de os jogadores poderem festejar e divertir-se à frente das nossas famílias. Havia crianças, familiares e isso não é nada bom. Mas temos de estar de cabeça erguida porque tentámos até ao fim", começou por dizer o capitão da seleção olímpica da Argentina, que recentemente conquistou a Copa América nos Estados Unidos, centrando as suas críticas em Loïc Badé, jovem defesa-central que pertence ao Sevilha e que terá tido parte determinante para o início dos desacatos no relvado: "Aquele Baldé, Badé, se lhe apetecer festejar, que venha até onde estamos e resolvemos isso lá... Um deles foi festejar para o nosso banco de suplentes. Não percebi bem o que se tinha passado. Depois apercebi-me. Uma coisa é festejar no relvado, com os seus companheiros de equipa, podem fazer o que quiserem que eu não estou interessado. Mas não gostei disso. Mas isso depende de cada um."

Apesar da eliminação, Otamendi assumiu estar orgulhoso de todos os seus companheiros de seleção: "Quando o jogo acabou, disse-lhes que é assim que se representa a seleção. Infelizmente, a bola não entrou. Quando o jogo acabou, disse-lhes que estava muito orgulhoso de todos. E que vão ter muitas oportunidades. Não é fácil vestir a camisola da seleção e jogar. Houve rapazes que não sentiram o peso da camisola que vestiam, que tentaram, que se sacrificaram durante todo o processo. Estou orgulhoso de todos eles e feliz com a qualidade humana que têm."

Por Record

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