PAN "jamais" viabilizaria uma solução que inclua o Chega

9 meses atrás 129

A líder do PAN, Inês Sousa Real, reafirmou, esta terça-feira, que a Procuradoria-Geral da República deveria ter tido "outro cuidado" na investigação que colocou o nome de António Costa no polémico parágrafo que levou à sua demissão. 

A deputada, em entrevista à CNN, defende que a PGR deveria ter-se dirigido "à população em geral" para "explicar o que se estava a passar no processo".

Na mesma entrevista, a deputada única do PAN asseverou que "projetos políticos antidemocráticos” são a linha vermelha para o PAN nas eleições de 10 de março.

Inês de Sousa Real sublinhou que “jamais” viabilizaria uma solução que inclua o Chega, um projeto político "antidemocrático", e que, quanto a isso, o PSD não foi ainda claro o suficiente.

"No nosso entender é um solução que não serve o país", afirmou. 

O partido, que já admitiu apoiar um Governo PS ou PSD, afirma que os dois maiores partidos têm “defraudado os eleitores” e que "votar PS ou PSD não fará a diferença".

De recordar que o primeiro-ministro, António Costa, apresentou a sua demissão ao Presidente da República em 7 de novembro, por causa de uma investigação judicial sobre a instalação de um centro de dados em Sines e negócios de lítio e hidrogénio que levou o Ministério Público a instaurar um inquérito autónomo no Supremo Tribunal de Justiça em que é visado.

Marcelo Rebelo de Sousa aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro, embora sem a formalizar, e dois dias depois anunciou que irá dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 10 de março, após ter ouvido os partidos com assento parlamentar e o Conselho de Estado.

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