Pauleta é adido em Paris: «Não fui atleta olímpico, mas já entrei no espírito»

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Pedro Pauleta regressou a Paris com novas funções. O antigo futebolista do Paris Saint-Germain diz estar a viver uma «experiência incrível» como adido da Missão portuguesa aos Jogos Olímpicos naquela cidade, valorizando ainda mais os atletas olímpicos. 

«Estar aqui presente com os nossos atletas tem sido uma experiência de facto totalmente diferente. Poder acompanhar todas as modalidades em que Portugal está a participar, poder estar com os atletas antes e depois das provas é de facto um momento único, e ver o esforço e a dedicação que eles têm em cada prova», referiu, em declarações à agência Lusa.

A maneira como tem sido recebido tem-no surpreendido. «Tive a felicidade de deixar uma marca aqui na cidade, no clube, as pessoas ainda reconhecem esse trabalho que desenvolvi, o respeito que tive por eles sempre durante os anos todos. Essa ligação continua com Paris, e cada vez está mais forte, portanto fico satisfeito, é óbvio que é um motivo de orgulho, já passaram 16 anos que eu deixei Paris, que eu deixei França, e as pessoas continuam com esse carinho, deixa-me bastante feliz», confessou.

Pauleta diz mesmo que «muitos dos atletas fazem milagres» pelo «trabalho, dedicação que eles têm de meter» no dia-a-dia para chegar a fases finais de Olímpiadas.

«Muitas vezes, nas provas, estão sozinhos, não podem estar pessoas ao pé deles, enquanto no futebol nós estamos sempre rodeados de tanta gente. Portanto, acho que estes miúdos merecem todo o nosso apoio e é isso que tenho tentado fazer juntamente com a Diana, já que somos os dois adidos aqui aos Jogos Olímpicos, mas a experiência está a ser fantástica e acho que os nossos atletas têm sido brilhantes, independentemente do resultado», salientou.

O agora adido da Missão tem marcado presença em Paris ao lado da ex-nadadora Diana Gomes, agora presidente da Comissão de Atletas Olímpicos. É a segunda vez que Pauleta participa em Jogos Olímpicos, depois de ter estado no Rio 2016 com a seleção de futebol, como dirigente. 

«São dois Jogos Olímpicos completamente diferentes, mas já são dois Jogos Olímpicos presente. Gostava muito de ter sido um atleta olímpico, não fui, mas como dirigente e agora como adido acho que já entrei nesse espírito olímpico, acho que já consigo ver de maneira diferente o que é preciso, o que se sofre, o que tem que se dedicar, o apoio que temos que dar aos atletas», avaliou. 

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