Paulo Raimundo alerta no Algarve para o risco da "privatização" da água

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Perante cerca de 400 pessoas num jantar-comício no Pavilhão de Feiras e Exposições de Silves, Paulo Raimundo enfatizou a gravidade de "um problema real que ameaça as condições de vida da população" e a pequena e média agricultura, por causa da seca e do que descreveu como a "politica de desinvestimento na captação, transporte e armazenamento de água".

"Perante este problema, como sempre, é preciso fazer opções: ou se resolve este problema defendendo as populações ou se utiliza este grave problema como pretexto para penalizar ainda mais as populações e abrir caminho para mais um passo na privatização desse bem essencial que é o direito do acesso à água", observou.

Num discurso no qual esteve acompanhado pela cabeça de lista da CDU por Faro, Catarina Marques, o secretário-geral do PCP asseverou que o acesso à água para a população algarvia "está em causa" e que foi a autarquia comunista de Silves que travou os aumentos nos preços.

"Foi pelo facto de no Algarve existir uma câmara municipal de maioria CDU que foi possível travar a profunda vontade do PS e do PSD de, em nome da seca, quererem impor um brutal aumento nas tarifas da água para as populações. Contem a historia como quiserem, porque a verdade vem sempre ao de cima. Se não fosse a câmara de Silves e os 400 mil algarvios, no próximo verão, iriam ser confrontados com aumentos brutais na água", reiterou.

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