PCP quer Madeira com aumento de 10% ao salário mínimo nacional

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O PCP diz que este acréscimo é uma forma de compensar os atuais custos da insularidade e a objetivos de solidariedade e de justiça social.

O PCP entregou na Assembleia da Madeira um projeto de Decreto Legislativo Regional, onde defendeu que o salário mínimo regional deve subir 10% em relação ao salário mínimo nacional, como forma de compensar os atuais custos da insularidade e objetivos de solidariedade e de justiça social.

“É necessário um aumento geral dos salários como forma de garantir uma mais justa distribuição da riqueza produzida, com o aumento do salário mínimo nacional para 910 euros no ano 2024, também deve ser assegurado  um acréscimo salarial que deve de ter por base os 150 euros mensais para cada trabalhador, pois apesar dos aumentos no salário mínimo ao longo dos últimos anos  existem  trabalhadores sem aumentos salariais há mais de uma década, assim como igualmente  é necessário outro e mais justo acréscimo regional a fixar ao valor do salário mínimo nacional”, referiu a força partidária.

O PCP considera que a evolução da distribuição da riqueza na Região é reveladora de uma “profunda injustiça” social e reforça que é onde existe uma “mais injusta distribuição” da riqueza.

“Atualmente na Região cerca de 56% da riqueza total está nas mãos de 5% da população madeirense, enquanto a nível nacional 42% da riqueza total está nas mãos de 5% da população portuguesa”, alegou o partido.

Para o partido estes dados mostram a “injustiça” na distribuição da riqueza e o processo de concentração da riqueza promovida por sucessivos Governos, e “tornam evidente” as “consequências desastrosas de décadas da política de direita, em particular no emprego, na produção, nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado”.

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