Pedro Nuno Santos garante que não viabilizará moção de rejeição a governo AD

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Luís Montenegro garantiu que governará em maioria relativo, mas que a maioria absoluta não é impossível.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, garantiu na noite desta segunda-feira que não vai apresentar ou viabilizar qualquer moção de rejeição apresentada a um eventual governo AD, mas não quis abrir o jogo sobre a sua oposição face ao orçamento, revelação que Luís Montenegro também evitou fazer.

O debate que está a decorrer na noite desta segunda-feira no Capitólio, em Lisboa, onde centenas de polícias de juntaram à porta em protesto, o tema da governabilidade foi logo o primeiro a ser posto em cima da mesa, com o líder da AD a dizer que sabe ser “difícil” obter ua maioria absoluta, mas disse não ser “impossível”. E caso não consigo uma maioria absoluta após as eleições através de um acordo com a Iniciativa Liberal(IL), Luís Montenegro garantiu que governará em maioria relativa e “reforçará” a capacidade negociação com todos os partidos do arco parlamentar, “em particular junto do PS”. O líder da AD garantiu que se ganhar as eleições vai iniciar contactos e negociações com todos os partidos, mas Pedro Nuno Santos não deixou qualquer garantia sobre a possibilidade de votar a favor de um orçamento da AD.

“O PS está a trabalhar para ganhar as eleições. O pior serviço que faria era estar aqui a fazer um negócio sobre um documento que não conhece”, disse o secretário-geral do PS. Garantindo apenas que não viabilizará uma moção de rejeição ao programa.

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