Os números são ainda provisórios e devem ser confirmados nos próximos dias pelo Instituto Nacional de Estatística, mas tudo indica que no próximo ano as pensões deverão subir entre 5% e 6%. Isto deve-se ao regresso à fórmula de cálculo tradicional, que este ano o Governo não usou devido à taxa de inflação.
Em 2023, houve um aumento de cerca de 4% em janeiro e mais 3,5% em julho. Antes, em outubro de 2022, os pensionistas já tinham recebido meia pensão depois da atualização automática no início desse ano.
Feitas as contas, o Expresso diz que face a 2021 a maioria dos reformados vai chegar a 2024 sem perder poder de compra e até a acumular ganhos acima da inflação.
Os aumentos reais - os que têm em conta a inflação - dependem do escalão de rendimento. Segundo o semanário, uma pensão média no final de 2021 que era de 500 euros no próximo ano, já descontado o efeito da subida dos preços, poderá ter um ganho real de 2,6%.
No próximo ano sobe também o salário mínimo nacional para os 820 euros e na Função Pública também há aumentos. O salário base passa para os 821 euros. Todos os outros são atualizados, no mínimo, em 3%.
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