Pierer Mobility Group reconhece período ‘muito difícil’, mas garante: ‘Não é o fim da KTM, ainda há muito combustível’

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O Pierer Mobility Group tem registado uma situação delicada ao nível financeiro, com uma quebra abrupta das vendas e dos lucros na primeira metade deste ano – o que afeta a divisão KTM Sportmotorcycle, tal como as marcas GasGas, Husqvarna e MV Agusta que fazem parte do conglomerado austríaco.

Florian Kecht, diretor de vendas na direção, não contorna nem tenta esconder a situação complicada. Numa entrevista à Motociclismo.it, até deu alguns detalhes:

Estamos a passar por um período muito difícil como empresa. Não o podemos esconder. Contudo, gostaríamos de anunciar publicamente como estamos e como é que o nosso negócio se está a desenvolver. Temos tido um ano muito complicado. Registámos vendas de pouco mais de um bilião. Uma quebra de 27 por cento comparando com a primeira metade de 2023. Um declínio nas receitas em todas as nossas marcas, todos os nossos segmentos, todos os nossos mercados. Também anunciámos que no fim do ano teremos um prejuízo de quase 200 milhões de euros. Mas somos uma empresa que adora risco, adora competição. E vivemos todos os dias a competir com os melhores na indústria.

Apesar da situação delicada, a divisão de motociclos da KTM está longe do fim, garantiu Florian Kecht com otimismo: ‘Ao mesmo tempo estamos mais confiantes do que nunca na nossa capacidade para dar a volta às coisas. O produto ainda é incrível. As marcas ainda são fortes. O compromisso dos proprietários ainda existe, o compromisso dos nossos acionistas também. E o facto de estarmos a atravessar um período complicado não deve colocar em dúvida o nosso programa para o futuro. É uma situação desagradável, mas totalmente passível de gerir. Portanto, no caso de alguém estar a perguntar, este é o fim da KTM? Não, este não é o fim. Há muito combustível no depósito’.

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