Pirataria informática põe Países Baixos e China em confronto

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Os serviços secretos dos Países Baixos comunicaram na terça-feira a descoberta de um "software" de espionagem numa rede informática utilizada pelo exército.

Os Países Baixos acusaram uma entidade governamental chinesa de estar por trás da pirataria informática. Pequim denunciou as "acusações sem fundamento".

O Governo chinês "sempre se opôs firmemente a todas as formas de ciberataque e combateu-as de acordo com a lei", afirmou a embaixada chinesa nos Países Baixos, em comunicado.

"Não permitimos que nenhum país ou indivíduo utilize infraestruturas chinesas para realizar tais atividades ilegais", insistiu a embaixada, que criticou a "especulação maliciosa" das autoridades holandesas.

Os serviços secretos holandeses afirmaram que o "spyware" (programa espião) atribuído à China explorou uma vulnerabilidade conhecida nos sistemas fornecidos pela empresa de cibersegurança Fortinet.

China e EUA  também trocam acusações

Estas afirmações surgem depois de os Estados Unidos terem anunciado, na semana passada, que tinham neutralizado uma rede de piratas informáticos que atuavam em nome da China, segundo Washington.

De acordo com as autoridades norte-americanas, o grupo estava ativo desde 2021 e era capaz de paralisar setores como as comunicações, os transportes e o governo norte-americano.

A China condena regularmente este tipo de acusações, afirmando ser vítima de numerosos ataques informáticos por parte dos Estados Unidos.

Pequim, que refere regularmente os consideráveis meios técnicos e de vigilância de que dispõem os norte-americanos, acusa os Estados Unidos de serem "o maior império de pirataria informática do mundo".

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