Plano de insolvência da Lisgráfica aprovado pela maioria dos credores

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“Apesar da Autoridade Tributária e Segurança Social terem optado por voto escrito a acontecer num prazo máximo de 10 dias, a maioria dos credores votou favoravelmente o plano apresentado pela Lisgráfica”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O plano de insolvência e recuperação da Lisgráfica foi hoje aprovado, com a maioria dos credores a votar favoravelmente, mas ainda faltam apurar os votos por escrito da Autoridade Tributária e da Segurança Social, foi comunicado ao mercado.

“Apesar da Autoridade Tributária e Segurança Social terem optado por voto escrito a acontecer num prazo máximo de 10 dias, a maioria dos credores votou favoravelmente o plano apresentado pela Lisgráfica”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A contabilização final dos votos só será assim conhecida após serem recebidos os votos por escrito.

No entanto, já foi conseguida a maioria necessária para a aprovação do plano.

O plano de recuperação da Lisgráfica prevê o pagamento integral dos créditos laborais, dos créditos da Autoridade Tributária e da Segurança Social em planos prestacionais a contratar nos termos da lei, o perdão de 95% dos créditos comuns e um perdão de 100% dos créditos subordinados.

Posteriormente, pode ser decidida a conversão de créditos comuns “que resultem do referido perdão em capital”.

O plano de recuperação da Lisgráfica de 2019 deixou de ser aplicável após a apresentação da empresa à insolvência e foram restaurados alguns créditos.

Assim, o “valor reclamado ronda os 70.000.000 euros, ao contrário do balanço da Lisgráfica que tinha um passivo registado de apenas 26.500.000 euros”.

Segundo detalhou na altura a empresa, com a apresentação do plano de recuperação (que ainda poderia vir a ser alterado), previa-se um passivo inferior a 10 milhões de euros.

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