Polícia etíope detém dezenas que planeavam atos terroristas em Adis Abeba

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Num comunicado publicado nas redes sociais, a polícia etíope afirma que os detidos fazem parte de um "grupo secreto" que pretendia desencadear atos de violência em Adis Abeba e arredores, sem comentar se estão ligadas a alguma organização armada.

A nota refere que os detidos "tinham anteriormente planeado transformar a região de Amhara num centro de caos e violência" e acrescentou que mudaram de alvo depois de as forças de segurança terem "desmantelado" os seus esforços para levar a cabo ataques naquela província.

A polícia acrescenta que os detidos tinham trabalhado com "alguns seguidores da Igreja Ortodoxa Etíope" para "criar um ambiente favorável à organização", acrescentando que outros "coordenadores" destas atividades se encontram "em vários países estrangeiros".

As operações que conduziram ao anunciado desmantelamento do grupo decorreram após cinco meses de vigilância, tendo sido apreendidas armas, explosivos, materiais incendiários, moeda estrangeira e vários documentos.

Um painel de peritos da ONU alertou, em setembro de 2023, que a violência na Etiópia tinha atingido "um nível quase à escala nacional" e denunciou atrocidades, crimes de guerra e crimes contra a Humanidade, apesar da assinatura, há quase um ano, de um cessar-fogo para pôr termo ao conflito desencadeado em novembro de 2020 entre o exército e a Frente Popular de Libertação de Tigray (TPLF, na sigla em inglês).

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