Mais de 30 anos depois de uma mulher ter morrido vítima do "Assassino da Cara Feliz", a polícia acredita que está prestes a conseguir identificá-la. Porém, pediu a ajuda do público para fazê-lo.
O assassino em série, Keith Hunter Jesperson, matou, no início dos anos 90, oito mulheres, enviando posteriormente cartas para a polícia e para jornalistas dando detalhes da sua ação e assinando as mesmas com um smile [cara sorridente].
O suspeito foi detido em 1995 e desde então que as autoridades têm estado a tentar desvendar a identidade das vitimas. No início desta semana, os investigadores do condado de Riverside, na Califórnia, partilharam o esboço de uma das vítimas, a única que ainda está por identificar, e pediu a ajuda da população.
Keith Hunter Jesperson alegou que a mulher que matou em Riverside se chamava Claudia, mas as autoridades nunca conseguiram identificar quem seria.
A polícia afirmou em conferência de imprensa, na segunda-feira, que o seu "objetivo é identificar a vítima e providenciar à sua família o seu desfecho, seja ele qual for".
A vítima teria entre 20 e 30 anos, cabelo louro e uma tatuagem no polegar direito. Com os avanços na tecnologia de ADN, combinados com os restos mortais de Claudia e a descrição do assassino, os investigadores realizaram um esboço daquela que acreditam ser a imagem da vítima.
O 'Assassino da Cara Feliz', de 68 anos, confessou ter matado as mulheres e está a cumprir quatro penas de prisão perpétua na Prisão Estadual do Oregon.
As suas vítimas eram do Nebraska, Wyoming, Oregon, Washington, Florida e Riverside. Eram pessoas que viviam à margem da lei ou profissionais do sexo, o que dificultou sua identificação, uma vez que não tinham laços familiares.
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