Portugal financia-se em 1.900 milhões em dívida de curto prazo

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Portugal foi hoje aos mercados financiar-se em 1.900 milhões de euros em dívida de curto prazo. “Portugal voltou ao mercado de bilhetes de tesouro, depois de uma longa ausência, visto o último ter sido em julho de 2023. No primeiro leilão do ano, colocou em três emissões, 1.900 milhões de euros de dívida de curto […]

Portugal foi hoje aos mercados financiar-se em 1.900 milhões de euros em dívida de curto prazo.

“Portugal voltou ao mercado de bilhetes de tesouro, depois de uma longa ausência, visto o último ter sido em julho de 2023. No primeiro leilão do ano, colocou em três emissões, 1.900 milhões de euros de dívida de curto prazo, dos quais 270 milhões em dívida a 2 meses, 565 milhões em dívida a 6 meses e 1.065 milhões a 12 meses”, disse em comunicado Filipe Silva do Banco Carregosa.

“As taxas para os períodos mais curtos foram muito semelhantes e superiores à do período de 12 meses. A procura foi superior nas emissões de 2 e 6 meses, por terem um prémio de risco superior. Isto acontece por ainda termos a curva de taxas de juro invertida. Os prémios que Portugal está a pagar hoje são dos mais altos dos últimos anos, mas acabam por estar alinhados com as taxas de mercado secundário e restante dívida soberana europeia. O mercado tem expetativa de que possam existir cortes de taxas no segundo semestre deste ano, motivo pelo qual assistimos a uma taxa mais baixa no leilão de 12 meses”, segundo o analista.

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