“Portugal não é o país das tricas nem das trocas”, avisa Rangel

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42º Congresso PSD

19 out, 2024 - 20:24 • Isabel Pacheco

Ministro dos Negócios Estrangeiros pede responsabilidade aos partidos e a aprovação do Orçamento do Estado para 2025 sem mais “novelas”.

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Paulo Rangel avisa que “Portugal não é o país das tricas” e pede sentido responsabilidade aos partidos da oposição.

O ministro dos Negócios Estrangeiros subiu, este sábado, em Braga, ao palco 42.º Congresso do PSD para lembrar que num difícil contexto internacional – com duas guerras à porta de Europa – é preciso deixar o Governo fazer o seu trabalho.

“É preciso dizer a uns que Portugal não é o país das tricas e dizer a outros que Portugal não é o país das trocas”, atirou o social-democrata.

“Portugal merece que, neste momento difícil, os partidos no Parlamento saibam estar à altura da sua responsabilidade”, insistiu o governante, que disse esperar ver o Orçamento do Estado (OE) para 2025 aprovado, sem mais “novelas”.

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“No OE esperamos que seja viabilizado sem qualquer descaracterização no dia 29 de novembro”, resumiu Rangel, pedindo aos outros partidos que “pensem no país” e que “atravessem outubro e novembro, não com novelas, mas com o sentido de responsabilidade”, insistiu.

O, também, vice-presidente social-democrata lembrou, ainda, que sem paz política não há reformas, referindo-se às negociações levadas a cabo pelo Governo da AD com diferentes setores da administração pública.

O Governo “não está apenas a repor justiça quando faz acordo com os professores, com os funcionários judiciais, com os guardas prisionais, com as forças de segurança, com os militares, com os enfermeiros, com os médicos. Estamos por um lado a fazer justiça, é verdade, mas estamos, também, a fazer reformas estruturais”, justificou.

Num discurso marcado por recados, Paulo Rangel começou por elogiar o primeiro-ministro que “está a colocar Portugal no mapa” e o Governo, a garantia de força e confiança de que é possível transformar Portugal “sem revoluções e sem rasgar o país de cima abaixo”.

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