Portugueses continuam a amealhar. Depósitos a prazo com salto de 3,1 mil milhões em novembro

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Os portugueses voltaram a aumentar o valor do dinheiro nos depósitos a prazo, num aumento histórico de 3,1 mil milhões de euros em novembro. Este tipo de depósitos tem atraído as famílias portuguesas.

Os stocks de depósitos de particulares nos bancos residentes chegaram aos 178,2 mil milhões euros no final de novembro, um valor três mil milhões de euros superior ao registado em outubro, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP). Os depósitos a prazo aumentaram 3,1 mil milhões de euros.

Em comparação com o período homólogo de 2022, os stocks de depósitos de particulares nos bancos residentes apresentaram um decréscimo de 2,2%. Já os stocks de depósitos com prazo acordado registaram uma taxa de crescimento de 10,6% face ao período homólogo.

No final de novembro, os stocks de depósitos das empresas nos bancos residentes totalizavam os 64,2 mil milhões de euros, o que apresenta uma descida de 1,1 mil milhões de euros face a outubro.

De acordo com o BdP, os empréstimos a particulares registaram uma descida em termos anuais de 0,4% pelo terceiro mês consecutivo em novembro.

Os empréstimos para a habitação foram de 99,1 mil milhões de euros em novembro, sendo este “o primeiro mês de 2023 em que se registou um incremento mensal, embora de montante reduzido (26 milhões de euro)”. Isto indica que os portugueses voltaram a pedir dinheiro emprestado aos bancos para comprar habitação, sobretudo depois do Banco Central Europeu anunciar uma pausa na subida dos juros, o que levou a que as taxas usadas no crédito da casa a cair no mês em questão.

Ainda assim, os empréstimos para habitação registaram uma taxa de crescimento negativa de 1,1% face ao mesmo período de 2022.

Já os empréstimos ao consumo apresentaram uma subida de 0,1 mil milhões de euros face a outubro, tendo chegado aos 21,1 mil milhões de euros em novembro.

Em novembro, os empréstimos às empresas totalizaram os 72,4 mil milhões de euros, um valor que representa um decréscimo de 3,2% face ao período homólogo de 2022. O sector da indústria e eletricidade e do comércio, transportes e alojamento, foram os que registaram taxas de variação negativas, enquanto que o sector da construção e atividades imobiliárias registou uma taxa de variação positiva de 0,3%.

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