Portugueses continuam a preferir canais de televisão abertos e motores de busca, diz Havas

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As redes sociais chegam ao pódio das fontes de atualização, mas a media tradicional permanece mais credível. Esta é uma das conclusões do estudo “Meaningful Media” realizado pelo quarto ano consecutivo pela Havas Media Network.

Os canais de televisão abertos e motores de busca, continuam a liderar o ranking de indispensabilidade por parte dos portugueses, segundo p Estudo Meaningful Media para Portugal da Havas Media Network que acrescenta que face a 2022, verificou-se, em 2023, um crescimento na perceção de indispensabilidade de todos, à exceção dos jornais.

O pódio da credibilidade continua a pertencer aos meios tradicionais, com reforço dos canais de televisão generalista na liderança e a subirem 3 pp., tal como os motores de busca.

As redes sociais chegam ao pódio das fontes de atualização, mas a media tradicional permanece mais credível. Esta é uma das conclusões do estudo “Meaningful Media” realizado pelo quarto ano consecutivo pela Havas Media Network, com o objetivo de estudar a forma como os portugueses se relacionam com os meios de comunicação e a publicidade.

“O padrão de consumo mantém-se, com os motores de busca, redes sociais e canais de televisão abertos a liderar o top de consumo semanal”, avança a agência.

Os resultados referentes à relevância dos meios variam consoante as faixas etárias, refere o estudo. Assim, até aos 34 anos, as redes sociais e os motores de busca lideram; já a partir dos 45 anos, os canais de televisão abertos assumem maior relevância. Youtube e Streaming de Música apenas marcam presença no TOP 5 de relevância dos mais jovens (15/24 anos).

No caso das duas franjas mais jovens (15 anos a 34 anos) as Redes Sociais integram este TOP 5.

Já no que toca à atualização de informação, estas plataformas são as eleitas para esta função, no caso dos 15 a 24 anos.

A Havas revela ainda que os motores de busca mantêm-se também como principal fonte de novas descobertas, seguidos das redes sociais, ambos a demonstrarem um aumento significativo face ao período homólogo. “Esta perceção é das mais consensuais entre faixas etárias, existindo apenas uma troca de posição no caso dos 15 a 34 anos, onde as redes sociais lideram o pódio neste indicador”.
Por outro lado, e no que toca à publicidade, a tendência mantém-se com os canais de televisão abertos, as redes sociais e a rádio a integrarem o top 3.

O Youtube, que continua a liderar a perceção de incómodo, entra, desta vez, também no top 5 de atenção, revela o estudo. Isto “leva a antever que, provavelmente, os motivos que justificam a atenção serão coincidentes com os drivers de intrusão”, refere a Havas.

Sofia Vieira, diretora de Insights & Strategy do Havas Media Network, citada no comunicado, defende que “num mundo digital que ganha cada vez mais terreno, é interessante verificar que os canais de televisão abertos e os motores de busca permanecem inabaláveis como pilares do consumo regular”.

“No entanto, embora a confiança depositada nos meios tradicionais pareça transcender gerações, a conveniência do consumo on-demand ganha claramente relevância entre os mais jovens. No que toca à dualidade entre atenção e intrusão, a repetição e a inevitabilidade de anúncios emergem como protagonistas, sendo o nosso desafio a capacidade de escapar a este dilema”, conclui.

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