Póvoa de Lanhoso com 3.000 hectares de área ardida e 3 casas atingidas

1 hora atrás 21

Em declarações à Lusa, Frederico Castro acrescentou que houve também danos num automóvel, numa indústria de transformação de madeiras, em vinhas, pomares e infraestruturas rodoviárias e de iluminação pública.

"Este é um balanço preliminar. Num prazo de 15 dias será feito o levantamento exaustivo de todos os prejuízos, cujo valor, neste momento, ainda não é possível quantificar", referiu.

Em relação às casas atingidas, Frederico Castro disse que uma delas, em Garfe, é de primeira habitação, nela morando mãe e filha.

As chamas destruíram um anexo e a cozinha, mas foi possível proceder a "algumas adaptações" para que as duas mulheres pudessem continuar a ali morar.

Nos próximos dias estará no local uma equipa de voluntários para remoção dos detritos.

As outras duas ficam em S. João de Rei e Verim, são de segunda habitação e sofreram "danos significativos".

"A Câmara está a acompanhar de perto todas as situações, em articulação com as juntas de freguesia e a Segurança Social", adiantou.

Segundo o autarca, as chamas atingiram cerca de metade das freguesias do concelho.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.

A ANEPC contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 124 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares, 93% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios dos últimos dias e hoje dia de luto nacional.

Leia Também: Fogos provocaram perda de cerca de 9.000 colmeias desde início do ano

Ler artigo completo